É possível identificar pela radiografia periapical convencional, possível comunicação buco-sinusal após extração de dente 16 com grande destruição coronária?

| 25 outubro 2018 | ID: sofs-41956
Solicitante:
CIAP2:
DeCS/MeSH: , ,

A radiografia periapical convencional não é recomendada para isto, pois não é possível precisar se haverá comunicação buco-sinusal devido à imagem bidimensional, com limitações técnicas como sobreposições de estruturas, distorções e magnificação das imagens inapropriada para precisão morfométrica das relações de estruturas anatômicas


A radiografia panorâmica também não é adequada para uma profunda avaliação do assoalho do seio maxilar e suas variações. Esta também apresenta imagem bidimensional, borramento e sobreposição de estruturas, além de alargamento mésio-distal e vertical das imagens, não permitindo uma precisa análise do seio maxilar.
A tomografia computadorizada é atualmente considerada a técnica mais acurada para planejamento pré-cirúrgico, sendo a melhor escolha de exame complementar, por permitir alta resolução de imagens de estruturas ósseas. Esse exame fornece uma imagem tridimensional do seio maxilar, permitindo a visualização das estruturas ósseas e suas variações anatômicas de forma mais precisa, contribuindo assim para a elaboração de um diagnóstico e plano de tratamento que visam minimizar os riscos de acidentes e complicações.

Bibliografia Selecionada:

1. Freitas TMC, Farias JG, Mendonça RG, Alves MF, Ramos Jr RP, Câncio AV. Fístulas oroantrais: diagnóstico e propostas de tratamento. Rev Bras Otorrinolaringol 2003; 69(6):838-44. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-72992003000600018&script=sci_abstract&tlng=pt
2. Eberhardt JA, Torabinejad M, Christiansen EL. A computed tomographic study of the distances between the maxillary sinus floor and the apices of the maxillary posterior teeth. Oral Surg Oral Med Oral Pathol. 1992;73(3):345-6. Disponível em: https://www.oooojournal.net/article/0030-4220(92)90133-B/pdf
3. Lopes PML, Perella A, Moreira CR, Rino Neto J, Cavalcanti MGP. Aplicação de medidas cefalométricas em 3D-TC. Rev Dent Press Ortodon Ortop Facial 2007; 12(4): 99-106. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192007000400011
4. Reddy M, Wang I. Radiographic determinants of implant performance. Adv Dent Res. 1999; 13:136-45. Disponível em: http://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/08959374990130010301
5. Silva APR. Relação das raízes dos molares superiores com o seio maxilar avaliação por tomografia computadorizada. Dissertação de mestrado. Faculdade de Odontologia da Universidade Luterana do Brasil, Canoas-RS. 2009:50p. Disponível em: https://servicos.ulbra.br/BIBLIO/PPGOdontoM197.pdf
6. Pagin O. Avaliação da relação entre as raízes dos dentes posteriores e o assoalho do seio maxilar em pessoas sem e com fissura labiopalatina. Tese de Doutorado. Faculdade de Odontologia de Bauru. 2015:93p. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-26022016-160953/pt-br.php