Qual é o método correto para descartar imunobiológicos vencidos?

| 27 outubro 2010 | ID: sofs-5212
Solicitante:
CIAP2:
DeCS/MeSH:
Graus da Evidência:
Recorte Temático:

Alguns imunobiológicos são compostos por micro-organismos vivos atenuados (vacinas contra sarampo, poliomielite, febre amarela, tuberculose, etc.) e, por isso, constituem materiais biológicos infectantes que devem receber tratamento (de redução de carga microbiana – 6 log 10 segundo), antes do descarte (BRASIL, 2004). Os imunobiológicos compostos de bactérias e vírus mortos ou obtidos por engenharia genética (vacinas como DTP, dT, DT, Hib, HB, etc.) não precisam receber tratamento especial antes de serem descartados. As sobras diárias de imunobiológicos ou os imunológicos vencidos da sala de vacinação, compostos por micro-organismos vivos, devem ser submetidas a descaracterização física utilizando autoclaves durante 15 minutos, à temperatura de 127ºC, estufa por 30 minutos a 120° C. ou utilizando qualquer outro processo de inativação de micro-organismos de eficácia comprovada cientificamente.

 


ATENÇÃO: Em ambos os processos os frascos não precisam ser abertos.
Após tratamento em autoclave ou estufa, os frascos das vacinas deverão ter destinação final conforme Resolução CONAMA Nº 358, de 29/04/2005) do Conselho Nacional de Meio Ambiente (www.mma.gov.br/conama), atualmente em vigor; observando-se também a legislação local aplicável. Esta parte compete aos Departamento de Limpeza Urbana de seu município. Todas as salas de vacinação devem acondicionar os resíduos de imunobiológicos inutilizados em coletores de materiais perfurocortantes, considerando a legislação específica em vigor.

Bibliografia Selecionada:

  1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Imunização- Manual de Rede de Frio. 4a ed Brasília: Ministério da Saúde; 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio4ed.pdf Acesso em: 27 out 2010.