A partir de que idade a gagueira é considerada patológica?

| 21 março 2016 | ID: sofs-23283
Solicitante:
CIAP2: ,
DeCS/MeSH: , ,

A gagueira será considerada patológica após o período de aquisição da linguagem que dura em média 5 anos de idade. Os indivíduos que apresentam perfis de disfluência devem ser avaliados constantemente de forma passiva, onde o fonoaudiólogo atentará quanto à interferência da gagueira no desenvolvimento da linguagem, ou seja, o quanto esta disfluência está dificultando o processo de apropriação da linguagem oral e, caso isso ocorra, deve ser orientado o início da terapia de linguagem com objetivo de possibilitar a minimização do perfil de disfluência.


Definição no DeCS/MeSH:

A gagueira é um distúrbio dos padrões normais de tempo e fluência da fala sendo inapropriado para a idade do indivíduo. Este distúrbio é caracterizado por repetições frequentes ou prolongações de sons ou sílabas. Vários outros tipos de disfluências de fala podem também estar envolvidos incluindo interjeições, palavras quebradas, bloqueio silencioso ou audível, circunlocuções, palavras produzidas com excesso de tensão física e repetições monossilábicas da palavra toda. A gagueira pode ocorrer como afecção do desenvolvimento na infância ou como transtorno adquirido que pode estar associado a INFARTOS CEREBRAIS e outras DOENÇAS CEREBRAIS.

Bibliografia Selecionada:

  1. FREIRE, RM; PASSOS, MCP. Gagueira: uma questão discursiva. Ling. Aplic., Campinas, n. 51.1, p. 9-35, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tla/v51n1/v51n1a08.pdf>. Acesso em: 10/03/2016.
  2. OLIVEIRA, CMC de et al. Perfil da fluência: análise comparativa entre gagueira desenvolvimental persistente familial e isolada.Revista Cefac, v.15, n. 6, p. 1627, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v15n6/24-12.pdf>. Acesso em: 10/03/2016.
  3. CARVALHO, AV; FRIEDMAN, S. Análise da Produção Científica Internacional sobre Gagueira. Revista CEFAC, v. 15, n. 5, p. 1236-1246, 2013. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v15n5/v15n5a21.pdf>. Acesso em: 10/03/2016.
  4. ROSSI, R et al. Habilidades fonológicas em crianças com gagueira. Revista CEFAC, v. 16, n. 1, p. 167-173, 2014. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v16n1/1982-0216-rcefac-16-1-0167.pdf>. Acesso em: 10/03/2016.