O manejo de pacientes em agitação psicomotora, agressivos ou violentos, que são quadros relativamente comuns durante os episódios de crise de alguns transtornos psiquiátricos pode ser realizado por intervenções farmacológicas e não farmacológicas. O manejo não farmacológico se destina a organização do espaço físico e a adequação de atitudes e comportamentos dos profissionais de saúde. Já o manejo farmacológico tem por objetivo tranquilizar rapidamente o paciente, buscando a redução dos sintomas de agitação e agressividade, sem a indução de sedação profunda ou prolongada, mantendo-se o paciente tranquilo, mas completa ou parcialmente responsivo.
A utilização de antipsicóticos e benzodiazepínicos geralmente são indicados em doses mínimas e ajustadas de acordo com a necessidade clínica. Deve-se evitar a administração de medicação por via intramuscular, deixando essa como segunda via no momento de escolha. Nos casos em que se faça necessário a contenção física, essa deve ser bem avaliada e alguns critérios devem ser preestabelecidos nos serviços para essa conduta (por exemplo: violência a si mesmo ou outrem). Deve-se ter atenção para que a contenção física não resulte em um ato coercitivo desnecessário ou como uma conduta sedativa sem propósitos claros. O paciente deve ser liberado o quanto antes da contenção, assim que estabilizar o quadro e de forma amigável e não coercitiva.
Há consenso que o ideal a ser feito nesses casos é adotar medidas de controle ambiental e medidas verbais (com autoridade e tranquilidade) como primeira escolha, considerando a contenção física como uma última estratégia a ser tomada.
Em relação ao tratamento farmacológico, a medicação considerada ideal é aquela que acalma, mas não seda em excesso e deve ser administrada preferencialmente por via oral ou inalada. Tratamentos intravenosos devem ser evitados para preservar o vínculo com o paciente, a relação de confiança e a segurança dele e da equipe.
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