(SOF Arquivada) Qual o parâmetro de notificação para microcefalia?

| 29 agosto 2016 | ID: sofs-35423
Solicitante:
CIAP2:
DeCS/MeSH: , ,

SOF atualizada: https://aps-repo.bvs.br/aps/qual-o-parametro-de-notificacao-para-microcefalia-2/

A microcefalia em recém-nascidos é caracterizada pela medida do perímetro cefálico inferior ao parâmetro esperado para a idade gestacional e sexo da criança. Os seguintes parâmetros foram adotados pelo Brasil, a partir do mês de março, a fim de padronizar com os valores de referência utilizados em outros países, seguindo a recomendação da OMS:
– Recém-nascido A TERMO (37 semanas ou mais de idade gestacional): medida do Perímetro Cefálico (PC) menor ou igual a 31,5 cm para meninas e 31,9 cm para meninos e equivalente a menor que -2 desvios-padrão para idade a idade gestacional e sexo, segundo a tabela da OMS (anexos D e E do Protocolo de atenção à saúde e resposta à ocorrência de microcefalia – versão 3).
– Recém-nascido PREMATURO (< 37 semanas de idade gestacional): medida do PC menor que -2 desvios-padrão, segundo a tabela do Intergrowth para idade gestacional e sexo (anexos B e C do Protocolo de atenção à saúde e resposta à ocorrência de microcefalia -versão 3).


Atributos da Atenção Básica:
A atenção básica realiza o acompanhamento das crianças com microcefalia durante as consultas de puericultura, seguindo as recomendações dos Cadernos de Atenção Básica de Saúde da Criança e da Caderneta de saúde da criança. Essas crianças também devem ser acompanhadas para estimulação precoce em serviços de referência, como o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf). Além de serem acompanhadas por serviços de referência caso possuam outras condições ou agravos relacionados, mantendo a Atenção Básica a coordenação do cuidado destes usuários assistidos em vários pontos da rede de saúde e de assistência social.

 

Bibliografia Selecionada:

  1. Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de atenção à saúde e resposta à ocorrência de microcefalia [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: http://combateaedes.saude.gov.br/images/sala-de-situacao/Protocolo_SAS_versao_3_atualizado.pdf. Acesso em 17 de Agosto de 2016.
  2. Almeida, Patty Fidelis de; Fausto, Maria Cristina Rodrigues; Giovanella, Lígia. Fortalecimento da atenção primária à saúde: estratégia para potencializar a coordenação dos cuidados. Rev Panam Salud Publica 29(2), 2011. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/rpsp/v29n2/a03v29n2.pdf. Acesso em 17 de Agosto de 2016.

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