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Na administração de vacinas subcutâneas é necessário aspirar para prevenir injeção endovenosa?

Publication year: 2022

A via subcutânea é utilizada para a administração de soluções que necessitam ser absorvidas mais lentamente, assegurando ação contínua. Essas soluções não devem ser irritantes e devem ser de fácil absorção. O volume máximo a ser administrado por esta via é 1,5 mL e não deve ser aspirado, a não ser no caso específico de aplicação da vacina subcutânea na região dorso glútea.

São exemplos de vacinas administradas por essa via:

vacina sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela (atenuada)(1-3). A aspiração em injeções intramusculares é comum. No entanto, ainda que haja uma vasta discussão sobre aspiração de injeções subcutâneas – a fim de garantir que a ponta da agulha esteja localizada no local desejado e não perfure acidentalmente e injete o conteúdo no vaso sanguíneo(2,3). Não há evidências de que este procedimento seja essencial ou verdadeiramente benéfico, especialmente quando relacionada à administração de imunobiológicos/vacinas, pois não há vasos sanguíneos de calibre grande presentes nas áreas recomendadas para a injeção subcutâneas(2,3).