https://public.tableau.com/profile/bireme#!/vizhome/acupuntura-auriculoterapia-pt/evidence-map

Este mapa de evidências científicas apresenta uma síntese gráfica de revisões sistemáticas sobre a aplicação da acupuntura e da auriculoterapia em adultos e idosos para desfechos como dor crônica e aguda, doenças cardiovasculares, obesidade e sobrepeso, diabete mellito tipo 2, tabagismo, saúde mental, asma e segurança. A partir de uma ampla busca bibliográfica 65 revisões sistemáticas foram incluídas no mapa e categorizadas por tipo de intervenção e por desfechos. Os estudos avaliaram o efeito de 10 tipos de intervenção: Acupuntura (não especificada ou tradicional chinesa), Acupuntura placebo, Acupuntura a laser, Eletroacupuntura, Simulação de acupuntura, Auriculoterapia, Acupressão, Acupuntura com aplicação de fio catgut, Terapias combinadas com acupuntura e Farmacopuntura. Principais Achados: O tipo de intervenção mais relatado foi Acupuntura (não especificada ou tradicional chinesa), presente em 91 desfechos, seguido da Auriculoterapia, presente em 27 desfechos. A acupuntura mostrou resultados favoráveis na redução da pressão arterial, particularmente sistólica, e nos desfechos de dores crônica e aguda. A prática de acupuntura, da eletroacupuntura e auriculoterapia combinadas com cuidado usual mostraram efeito no controle da glicemia de jejum, glicemia duas horas depois de um teste de tolerância à glicose e hemoglobina glicosilada. A acupuntura, a auriculoterapia e a acupressão foram consideradas benéficas no tratamento da obesidade e sobrepeso, principalmente em reduzir gordura corporal e circunferências de cintura e quadril. Há, também, alguns benefícios da acupuntura, eletroacupuntura e auriculoterapia no tratamento de ansiedade e depressão. De maneira geral, a farmacopuntura combinada ou não a outros tratamentos, mostrou melhores resultados, em relação a seus comparadores, para desfechos de asma. Não houve diferença nos resultados entre acupuntura e auriculoterapia e seus diversos comparadores para desfechos de tabagismo. No entanto, estas evidências devem ser vistas com cautela, uma vez que a confiança nos resultados da maioria das revisões foi considerada baixa ou criticamente baixa na avaliação da qualidade metodológica.